sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Vibrações harmônicas


Vibrações harmônicas,
Conjuntos de notas agudas e sustenidas
São os meus desejos gritando por você
Na mais louca ideia que você tem que ser minha.

Vibrações harmônicas,
Compassos rápidos...
Meu corpo pede por você,
Implora por você,
Pulsa por você
E desfalece sem você!

Tocando esta melodia
Vejo você com sua saia rendada
Dançando nos meus compassos alternados.

Que beleza é te imaginar assim, ó doce mulher
Que me encanta numa nota só.
A nota do AMOR,
Aquela que me guia e que me sustenta nesta insanidade gostosa que muito alimento.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Vênus




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"(...)Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.

A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.

O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.

O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto."

sábado, 17 de julho de 2010


Olho,
Você me olha.
Sinto seu carinho,
Você me sente.
Sorrio,
Você sorri.
Olho novamente,
Você me entende.
O que é?
Carinho, amor, paixão, desejo e sedução.
Tudo isto e nada...
Que droga!
Só posso te olhar,
Mas não te tocar,
Beijar,
Acariciar,
Morder,
Lamber,
Fazer e acontecer.
Enquanto isso:
Olho,
Você me olha...


Thamiris Valente


O amor, assim como a luz, não dá para definir e como o mar não dá para medir. A luz é algo que brilha com fulgor no espaço e o mar é tem uma imensidão sem fim. O amor é muito mais que a soma da imensidão do mar, o resplendo da luz e todas as virtudes presentes na alma de um homem que pretende estar perto de Deus. Para o amor, nada a definir... Digo que ame, o amor é a base de tudo é a chave para a Paz do mundo. - T. Valente

sábado, 8 de maio de 2010

"Mate em mim o pensamento que vaga sobre ti,porém,não mate de ti a lembrança que um dia eu existi; te amei e quis você para mim." Thamiris Valente

segunda-feira, 3 de maio de 2010

VOZ AO ESTUDANTE

Tiraram-me do meu ninho e eu nem pude reclamar
Puseram-me em um lugar dizendo ser agora o meu lar.
Estou inconformada,
Estudante não tem voz!
Se não pudermos apelar, o que será de nós!?
Esta é a tal democracia que pregam, dizendo que temos direitos iguais!
Mas que lugar é esse que impõe regras, fazem o que bem entendem e não escutam a nossa voz!?
É daí que percebemos o respeito que eles têm por nós!
É assim que eles nos ensinam, cometer atos injustos, dizendo ser irreversível!
Amanhã seremos profissionais, já traumatizados e já castigados, e cometeremos injustiças, pois foi o que fizeram a nós!
O engraçado é que no ano da nossa despedida, onde todos tomaram rumos diferentes, eles aprontam conosco!
O que será que fizemos meu Deus?
Não pretendo me rebelar, aprendi que no meio dos grandes são os pequenos que são pizados!
Mas preciso expor essa minha fúria por não ter voz!
Posso gritar, mas eles nunca ouvirão a minha voz!
VOZ AO ESTUDANTE!
Saudades da minha turma, aquele era o meu lar....
No meu cantinho, no meu aconchego, onde eu aprendi a amar.



Thaliany Dias

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Labirinto as morte

Meu encontrava num labirinto, não conseguia achar saída... Pensei que ia terminar a minha vida perdida por ali.
Passei, anos, meses, dias e horas criando planos para escapar daquele lugar, mas não funcionava. Tudo começava de novo.
Digo que o labirinto estava dentro de mim mesma, não conseguia escapar dele, me perdi por completo... O pior é que no caminho dele havia uma sombra que me perseguia, aquilo me deixava cada vez mais louca, quando pensava que estava livre, vinha a sombra. Esta sussurrava em meus ouvidos e colocava na minha mente que só conseguiria escapar do labirinto de abdicasse algumas coisas da minha vida, principalmente o amor, que fazia dela perfeita e feliz. Era a única coisa me dava ânimo para viver e continuar lutando para sair daquele lugar monstruoso, sinistro e cheio de seres cavernosos.
Durante todo o percurso, a sombra vinha me visitar. As visitas ficaram cada vez mais freqüentes... Tudo que ela me falava, eu não dava ouvidos. Continuava em busca de uma saída.
Se não fosse o amor, eu abandonaria tudo, desistiria de encontrar a saída e ficaria entregue a solidão até a morte vir me visitar, mas não era bem assim... O amor fazia de mim a pessoa mais feliz do mundo, sem ele eu não viveria. Enquanto sentia vestígios de amor, tinha ânimo para dar continuidade àquela jornada.
A sombra percebeu que o amor me dava forças, e a intenção dela era acabar com elas.
Um dia eu caminhando, pensando em achar a saída e encontra meu amor... senti a sombra atrás de mim. Ela estava com uma lança e cravejou no meu peito. Tirou meu coração e no mediastino lateral esquerdo, colocou uma pedra, onde eu seria incapaz de amar e te qualquer tipo de sentimento.
Foi assim que eu vivi, entregue às sombras daquele labirinto, pois não tinha forças... minha força vinha do amor e sem ele eu não podia prosseguir.
Fiquei ali durante anos, sem ver a luz do Sol... Até que um dia recebi a visita do anjo da morte e do amor.
O anjo da morte vinha com uma caixa, nesta estava meu coração que a sombra havia tirado e o anjo do amor queria pega-la de volta, pois o amor era puro e a pureza pertencia a ele. Eles brigavam; espadas, lanças e uma batalha surpreendente se iniciou, parecia coisa de outro mundo (na verdade era).
Como o bem sempre vence do mal, o anjo do amor venceu a batalha e pegou a caixa das mãos da morte.
A morte abandonou aquele lugar, com ela foram as sombras; e no mesmo instante a Luz apareceu no labirinto e a Paz tomou conta dele.
O anjo do amor me tomou em suas mão em com gestos delicados retirou o coração de pedra e implantou o meu coração, repleto de amor e me deu o sopro de Vida.
Assim, eu me libertei... A Luz me guiou até a saída e lá o meu amor estava à minha espera.

Quando se sentires no deserto, perdia, sem Paz, sem esperança de vida... Sabia, que tem uma Força maior que te guia SEMPRE. Mesmo você pensando que está só, Ele estará contigo e pode ter certeza que na grande atribulação você verá que Ele reina sobre nós, sobre mim e você e nunca nos abandonará. A pureza vem da Luz, se o seu amor for puro... Um dia você terá a pessoa amada, mesmo passando por muita dificuldade, por grandes empecilhos. Enfim, nunca perca a esperança, pois Deus sabe de todas as coisas e quer sempre o melhor para você. E mesmo que você ame uma pessoa, que suas forças vêem dela... não esqueça do amor por sua vida! Se você não tiver, viverá num labirinto sombrio, assim como eu.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

A melodia do amor

E como nas curvas do violão,
Quero escorregar as minhas mãos
Fazendo você sentir, meu toque suave
Percorrer sobre ti.


E como nas cordas do violão,
Com as minhas mãos
Quero tocar-te com intensidade e delicadeza,
Fazendo explodir dentro de ti
Um conjunto de notas
Formando acordes de sensações.

E na melodia do amor,
Quero te embalar com fervor.


Descanse, meu amor...
O espetáculo ainda não acabou!


Thamiris Valente

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Num caminho sombrio, escuro, dotado de solidão, caminhava o meu Eu, com uma eterna esperança que no fim daquele lugar, monstruoso, iria encontrar a aurora.
Numa terra árida, sem nenhum vestígio vital, eis que no fim daquela sombria estrada vejo uma Luz intensa. Esta ofuscava minha visão. Fui caminhando, e fiquei surpreendida, pois aquela Luz vinha de uma flor, que aos olhos de qualquer pessoa, poderia ser uma como as outras. Mas eu contemplava um brilho superiormente diferente de tudo que já havia visto naquele caminho.
Fui chegando, mas não podia chegar muito perto, pois a Flor era muito delicada e ao seu redor espinhos acercavam. Eu estava totalmente alucinada pela beleza daquela Flor, e mesmo com espinhos, estava disposta a fazer tudo para poder vê-la mais de perto, apreciar sua beleza e descobrir que Flor era aquela que me deixava assim, aquela Luz, aquele brilho. Tudo, o Eu queria saber tudo.
Continuei caminhando naquela estrada sombria, onde só naquele certo lugar havia Luz, às vezes voltava e tentava chegar mais perto da Flor, mas aqueles espinhos malditos me impediam, mesmo assim insistia.
Aquele brilho não parava de me iluminar um instante, mesmo longe ele estava comigo, sempre quando encontrava a solidão no caminho, voltava e saciava-me com o esplendor encantador da Flor.
Nada mais fazia sentido, para mim, senão tivesse aquele brilho sobre mim. Eu continuava andando, mas sempre voltava para olhar e admirar a minha flor.
Um dia, quando voltei para vê-la, os espinhos estavam machucando as pétalas delicadas da linda Flor, ela estava ferida, triste, e a culpa era minha, pois o meu Eu não podia ter descoberto aquela Flor, mas já era tarde demais, o seu brilho, sua Luz já havia me dominado. Então os espinhos a sufocaram até ela ter que partir daquele local, mas ela me presenteou com sementes.
Consegui semear meu caminho e hoje, graças a minha flor, ele é iluminado, mas nunca terá o brilho daquela Flor, pois ela era única e o seu brilho também.
Ela só precisou abandonar os espinhos, pois não era brilhar no meio deles, a Flor era pura, delicade, sensível e não podia se contaminar com eles. Ela está agora iluminando caminhos de outros, e com certeza deixará sementes, como fez comigo.
Sabe, ainda tenho esperança de um dia reencontra-la e, quem sabe, retribuir tudo que fez por mim.
Thamiris Valente

sábado, 2 de janeiro de 2010

Ai, meu coração dói.
Queria eu que essa dor fosse infarto
Taquicardia, derrame.
Só assim eu iria logo
E esqueceria de você!

Anjo mau, por que vieste?
Por que trouxeste a confusão,
O desespero?
Por que vieste incomodar,
Descontrolar, desvairar este ser?

Eu tinha minha vida calma
(E ele sussurra: “Mas não completa.”)
Anjo mau, eu que era feliz...
(E ele diz: “Felicidade banal.”)

Você está constante em meus pensamentos
A sua voz me diz coisas
Que eu não quero escutar.
Você mastiga meu coração!

Vá embora!

Ou venha e fique
Para que eu possa enfim
Saciar todos os desejos
Que você despertou em mim.

Anjo mau, venha comigo
Vamos dançar.
Entrar no frenesi perfeito
Vou pegar tudo que é meu por direito
Me saciar no teu peito...
(Eu quero!)

Oh, anjo mau
Não me faça despertar novamente
Para sentir o gosto gélido da realidade.

Me prenda em seu canto de morte
E me leve para o seu mundo
Onde finalmente viverei ao seu lado
E serei sua dama eterna.
Vamos levar nosso ardor para as sombras
E consumá-lo na escuridão.


Caroline Fernandes


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sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Eu não sei, não sei

Eu não sei se é dor ou amor,
Eu não sei se é bom ou ruim,
Eu não sei se é forte ou fraco,
Quente ou frio,
Eu não sei, não sei...
Que amor é este que submerge meu coração,
Deixa-me cega de paixão,
Deixa-me louca!
Quero sempre estar com você, meu Bem-Querer.
Você é minha vida,
Meu ar, meu mar.
Você é meu tudo.
Muito te quero...
Sentir seu cheiro,
Seu encanto
Que só você sabe passar.
Quero te olhar, admirar, apreciar.
Quero sentir seus olhos penetrando nos meus.
Quero abraçar-te,
Tocar-te,
Beijar-te.
Eu quero você,
Quero você perto de mim,
Quero você só pra mim.